Análise ‘Cavaleiro da Lua’ Episódio 3: No caminho certo!

Análise ‘Cavaleiro da Lua’ Episódio 3: No caminho certo!

O episódio 3 de Cavaleiro da Lua é o melhor até agora, apesar do CGI fraco a série entrega uma trama crescente e repleta de mistérios.

Alerta de Spoilers!

Até esse exato momento, o terceiro episódio da série entrega o que nós, fãs saturados da fórmula Marvel repleta de piadas queriamos ver. Além de uma cena incrível mostrando a extensão dos poderes de Konshu e Mark Spector como o Cavaleiro da Lua descendo a lenha na bandidagem a história segue uma progressão sem enrolar. Há tanta frieza e seriedade para lidar com os eventos do episódio que eu até fiquei surpreso (e feliz).

Este é o primeiro episódio dirigido por Mohamed Diab, que segundo o IMDb também está no comando dos episódios restantes da temporada, e se seguir desta forma teremos em mãos a série mais séria da Marvel. Diab é muito critico e forte no discurso de como ele se sente em relação à Hollywood quando o assunto é a representação da sua casa, o Egito, mais especificamente no Cairo. Na série inclusive eles usam outras locações, não filmaram no Egito especificamente, o que ocasionou em algumas paisagens em computação gráfica que são de arrepiar a espinha de qualquer jogador de playstation 2.

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Apesar do CGI fraco a série entrega nesse episódio um tom muito mais sóbrio e fiel ao cânone do personagem, com o clima dos quadrinhos da maneira correta.

Atuações de Oscar Isaac e May Calamawy em Cavaleiro da Lua

Oscar Isaac e a sua atuação transitando entre Steven e Marc é de tirar o folego, não tem uma cena em que o ator não entregue um trabalho abaixo do incrível, sem dúvidas é o melhor ator contratado para a nova fase da Marvel. May Calamawy, que interpreta Layla El-Faouly, também brilha e entrega uma atuação acima da média, com o episódio sendo mais focado no aprofundamento da relação entre os personagens.

Em relação ao Steven, espero que a partir de agora, eles continuem a usá-lo menos e como uma personalidade secundária à de Marc, a dinâmica do episódio funcionou muito melhor dessa forma e eu entendo os primeiros episódios serem mais voltados ao Steven, fazendo dele o nosso condutor na história, o nosso ponto de vista.

Os fãs mais hardcore do Cavaleiro da Lua devem odiar o Steven e como a série está usando o Senhor da Lua como uma extensão da personalidade de Steven. Como não sou um grande conhecedor dos quadrinhos do personagem, ainda não me incomoda tanto, mas quem sabe com a adição do mistério de uma terceira personalidade mais brutal e assassina isso não seja resolvido? É o que parece estar acontecendo.

Ainda que as cenas de lutas não sejam obras-primas ou tão brutais quanto as do Demolidor da Netflix, as lutas entregam um bom resultado, muito melhor do que a coreografia da série do Gavião Arqueiro, por exemplo.

O vilão Arthur Harrow de Ethan Hawke é novamente fantástico, demonstrando uma ameaça crescente junto com a história e sendo quase onipresente na trama. É como se o vilão soubesse de tudo e estivesse sempre um passo à frente de todos, se apresentando como uma ameaça presente em todos os momentos.

Konshu e a Enéade

O mistério do mundo sobrenatural ronda o multiverso Marvel ao se aprofundar em Konshu e em como esse Deus solitário se relaciona com outros os Deuses. Outros Deuses que, por sua vez, também possuem seus avatares e abre o leque de possibilidades para explorar o mundo sobrenatural dentro do universo cinematográfico da Marvel.

O terceiro episódio da série possui alguns erros técnicos mas que não comprometem a história que esta sendo criada. É um episódio que nos faz torcer pelos personagens principais e de certa forma até humaniza Konshu.

Mal posso esperar pra ver o que nos aguarda para o resto da temporada.


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Via: CosmicBookNews

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